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"Educação não transforma o mundo.
Educação muda pessoas.
Pessoas transformam o mundo "

Paulo Freire

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Atividade com textos - Interpretação




                               ATIVIDADE COM TEXTOS            

QUESTÃO 01
Leia o texto.

Os Asteróides

Entre Marte e Júpiter encontramos uma faixa de pequenos corpos, provavelmente originados em explosões planetárias, que gravitam em torno do Sol. O maior destes asteróides pode ser visto a olho nu e recebe o nome de Vesta.
Calcula-se em mais de 1.600 o número de asteróides existentes.

NOVO ATLAS GEOGRÁFICO MUNDIAL. São Paulo: Editora Michelany Ltda, 1993.

De acordo com o texto, a definição de asteróide é

(A) Corpos formados por restos de planetas.
(B) Planetas situados entre Marte e Júpiter.
(C) Atividade de gravitar em torno do Sol.
(D) Explosões de gases existentes na Terra.

QUESTÃO 02

Leia o texto.
A SURDEZ NA INFÂNCIA

Podemos classificar as perdas auditivas como congênitas (presentes no momento do nascimento) ou adquiridas (contraídas após o nascimento). Os problemas de aprendizagem e agressividade infantil podem estar ligados a problemas auditivos. A construção da linguagem está intimamente ligada a compreensão do conjunto de elementos simbólicos que dependem basicamente de uma boa audição. Ela é a chave para a linguagem oral, que, por sua vez, forma a base da comunicação escrita.
Uma pequena diminuição da audição pode acarretar sérios problemas no desenvolvimento da criança, tais como: problemas afetivos, distúrbios escolares, de atenção e concentração, inquietação e dificuldades de socialização. A surdez na criança pequena (de 0 a 3 anos)  tem conseqüências muito mais graves que no adulto.
Existem algumas maneiras simples de saber se a criança já possui problemas auditivos como: bater palmas próximo ao ouvido, falar baixo o nome da criança e observar se ela atende, usar alguns instrumentos sonoros (agogô, tambor, apito), bater com força a porta ou na mesa e, dessa forma, poder avaliar as reações da criança.

COELHO. Cláudio. A surdez na infância. O Globo, Rio de Janeiro. 13/04/2003.
 p. 6. Jornal da Família. Qual é seu problema?

O objetivo desse texto é:
A) comprovar que as perdas auditivas são irrelevantes.
B) comprovar que a surdez ainda é uma doença incurável.
C) mostrar as maneiras de saber se a criança ouve bem.
D) alertar o leitor para os perigos da surdez na infância.

QUESTÃO 03

Leia o texto abaixo.


Porquinho-da-índia
Quando eu tinha seis anos
Ganhei um porquinho-da-índia.
Que dor de cabeça me dava
Porque o bichinho só queria estar debaixo do fogão!
Levava ele pra sala
Pra os lugares mais limpinhos
Ele não gostava:
Queria era estar debaixo do fogão.
Não fazia caso nenhum das minhas ternurinhas...
– O meu porquinho-da-índia foi a minha primeira namorada.

BANDEIRA, Manuel. Libertinagem & Estrela da manhã. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2000. (PAEBES).


No poema, o uso dos diminutivos “porquinho” (v. 2), “bichinho” (v. 4), “limpinhos” (v. 6) e “ternurinhas” (v. 9) indica

(A) afetividade.
(B) deboche.
(C) desconsideração.
(D) insatisfação.


QUESTÃO 04

Leia os textos abaixo.

Texto 1
Gíria como contestação

“O jovem usa a gíria, porque é contestador. É uma maneira de se autoafirmar, de mostrar que pertence a um grupo”, diz Dino Preti, professor de pós-graduação em Letras da PUC e da USP [...]. Para os adolescentes, diferenciar-se do mundo dos adultos, buscar uma identidade própria é um processo normal de crescimento. Nesse sentido, usar um jargão indecifrável para os mais velhos teria a mesma função, por exemplo, que transformar seu quarto em um reduto bagunçado e impenetrável para os pais.
“Como têm um mundo com características próprias, os adolescentes usam roupas diferenciadas e frequentam determinados lugares”, [...]


Texto 2
Gírias de ontem e de hoje
De ontem
bacana: pessoa rica, que se veste bem
bicho: forma de tratamento
broto: moça ou rapaz bem jovem
caretice: postura conservadora
mora: entende?
papo firme: sujeito que não dá mancada
plá: conversa
tremendo: muito bom


De hoje
atacado: nervoso
azarar: paquerar
balada: festa, agitação, encontro
cara: forma de tratamento
dar para trás: desistir
é massa, é dez: é muito bom
ficar: namorar sem compromisso
sarado: pessoa com o corpo bem trabalhado Pais & Teens, mai. / jun. 2007. Fragmento. (SAEMS).

Comparando-se esses dois textos, constata-se que os adolescentes de ontem e de hoje
(A) criam expressões próprias.
(B) fazem-se entender por todos.
(C) sabem gírias de todas as épocas.
(D) usam o mesmo vocabulário.

QUESTÃO 05

A música na escola

Pesquisadores e professores discutem, no Rio, uma proposta que pode mudar os currículos escolares: eles querem que a música volte a ser uma disciplina obrigatória.
(...) “A melhor coisa que a escola me deu foi a música”, diz uma aluna.
Mas é algo que nem toda escola tem. “Na minha outra escola não tinha música, agora eu chego aqui, tem música, eu fico admirada”, diz outra estudante.
A escola pública no bairro pobre do Rio tem até banda. Música já foi uma disciplina obrigatória nas escolas brasileiras, mas a lei que regulamenta o ensino mudou e a música virou parte do conteúdo de uma outra matéria, a educação artística, que também reúne o teatro e as artes plásticas. Trinta e três anos depois da mudança, grupos se mobilizam e pedem a volta da música ao currículo escolar. É o que se discute no Rio, em um seminário de pesquisadores e professores de música do país todo. “O país dito como musical não pode prescindir de ter música também nas suas escolas”, diz uma pesquisadora.

Fonte: Globo.com. www.netmusicos.com.br/artigo141.htm.

O uso da palavra MAS, no 2° parágrafo, estabelece uma relação de
(A) confirmação do expresso por uma aluna, retratado no 1° parágrafo.
(B) oposição à opinião expressa no 1° parágrafo.
(C) comparação às assertivas do 1° parágrafo.
(D) suposição ao exposto na fala da estudante.
QUESTÃO 06

Leia o texto para responder a questão abaixo:

É preciso se levantar cedo?

A partir do momento em que a lógica popular desenrola diante de nós sua sequência de surpresas, é inevitável que vejamos surgir a figura do grande contador de histórias turco, Nasreddin Hodja. Ele é o mestre nessa matéria. Aos seus olhos a vida é um despropósito coerente, ao qual é fundamental que nós nos acomodemos.
Deste modo, quando era jovem ainda, seu pai um dia lhe disse:
– Você devia se levantar cedo, meu filho.
– E por quê, pai?
– Porque é um hábito muito bom. Um dia eu me levantei ao amanhecer e encontrei um saco de ouro no meu caminho.
– Alguém o tinha perdido na véspera, à noite?
– Não, não – disse o pai. – Ele não estava lá na noite anterior. Senão eu teria percebido ao voltar para casa.
– Então – disse Nasreddin –, o homem que perdeu o ouro tinha se levantando ainda mais cedo. Você está vendo que esse negócio de levantar cedo não é bom para todo mundo.


(CARRIÈRE, Jean-Claude. O círculo dos mentirosos: contos filosóficos do mundo inteiro. São Paulo: Códex,2004.)


O diálogo entre pai e filho permite entender que

(A) pai e filho não se dão bem.
(B) pai e filho têm os mesmos hábitos.
(C) pai e filho encontraram um saco de ouro.
(D) pai e filho pensam de forma diferente.


QUESTÃO 07

Leia o texto abaixo.
História em esmolas

Quando aqui chegaram, os portugueses traziam bugigangas para oferecer aos índios. Desde então, a história do Brasil é uma história de esmolas dos poderosos para os humildes.
Ao mesmo tempo em que matavam os índios, os colonizadores distribuíam esmolas para eles.
A independência também foi uma esmola: no lugar de um presidente brasileiro, eleito por nosso povo, tivemos um imperador, filho do rei da metrópole.
A libertação dos escravos foi incompleta como uma esmola: não distribuíram as terras, não colocaram seus filhos na escola. Deram-lhes uma esmola de liberdade.
Nossa república foi proclamada, mas de um modo insuficiente, como uma esmola. Foi proclamada, não constituída. Para proclamá-la, bastou um marechal, em cima de um cavalo, com sua espada, em um dia de novembro no Rio de Janeiro, mas para construí-la são necessários milhões de professores, em dezenas de milhares de escolas espalhadas por todo o território, durante muitas décadas.

BUARQUE, Cristovam. Os instrangeiros. Rio de Janeiro: Garamond, 2002. Fragmento. (SPAECE).

O fragmento que contém a principal informação desse texto é:

(A) “Quando aqui chegaram, os portugueses traziam bugigangas para os índios.”.
(B) “... a história do Brasil é uma história de esmolas dos poderosos para os humildes.”.
(C) “... no lugar de um presidente brasileiro, eleito por nosso povo, tivemos um imperador,...”.
(D) “Nossa república foi proclamada, mas de um modo insuficiente, como uma esmola.”.


QUESTÃO 08

Leia o texto para responder a questão abaixo:

Os livros e suas vozes

Sempre gostei muito de livros e, além dos livros escolares, li os de histórias infantis, e os de adultos: mas estes não me pareciam tão interessantes, a não ser, talvez, Os Três Mosqueteiros, numa edição monumental, muito ilustrada, que fora do meu avô. Aquilo era uma história que não acabava nunca; e acho que esse era o seu principal encanto para mim. Descobri o dicionário, uma das invenções mais simples e formidáveis e também achei que era um livro maravilhoso, por muitas razões.
(...) quando eu ainda não sabia ler, brincava com os livros e imaginava-os cheios de vozes, contando o mundo.

MEIRELES, Cecília. Obra Poética. Rio de janeiro: Aguillar, 1997.
O trecho em que se identifica a opinião da autora é
(A) “Sempre gostei muito de livros...”
(B) “(...) além dos livros escolares, li os de histórias infantis, (...)”
(C) ”(...) achei que era um livro maravilhoso, (...)”
(D) “quando eu ainda não sabia ler, brincava com os livros (...)”

Questão 9
música na escola

Pesquisadores e professores discutem, no Rio, uma proposta que pode mudar os currículos escolares: eles querem que a música volte a ser uma disciplina obrigatória.
(...) “A melhor coisa que a escola me deu foi a música”, diz uma aluna.
Mas é algo que nem toda escola tem. “Na minha outra escola não tinha música, agora eu chego aqui, tem música, eu fico admirada”, diz outra estudante.
A escola pública no bairro pobre do Rio tem até banda. Música já foi uma disciplina obrigatória nas escolas brasileiras, mas a lei que regulamenta o ensino mudou e a música virou parte do conteúdo de uma outra matéria, a educação artística, que também reúne o teatro e as artes plásticas. Trinta e três anos depois da mudança, grupos se mobilizam e pedem a volta da música ao currículo escolar. É o que se discute no Rio, em um seminário de pesquisadores e professores de música do país todo. “O país dito como musical não pode prescindir de ter música também nas suas escolas”, diz uma pesquisadora.

Fonte: Globo.com. www.netmusicos.com.br/artigo141.htm.

O uso da palavra MAS, no 2° parágrafo, estabelece uma relação de
(A) confirmação do expresso por uma aluna, retratado no 1° parágrafo.
(B) oposição à opinião expressa no 1° parágrafo.
(C) comparação às assertivas do 1° parágrafo.
(D) suposição ao exposto na fala da estudante







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