QUESTÃO
01
Leia o
texto.
Os Asteróides
Entre Marte e Júpiter
encontramos uma faixa de pequenos corpos, provavelmente originados em explosões
planetárias, que gravitam em torno do Sol. O maior destes asteróides pode ser
visto a olho nu e recebe o nome de Vesta.
Calcula-se em mais de
1.600 o número de asteróides existentes.
NOVO ATLAS
GEOGRÁFICO MUNDIAL. São Paulo: Editora Michelany Ltda, 1993.
De acordo com o
texto, a definição de asteróide é
(A) Corpos formados
por restos de planetas.
(B) Planetas situados
entre Marte e Júpiter.
(C) Atividade de
gravitar em torno do Sol.
(D) Explosões de
gases existentes na Terra.
QUESTÃO
02
Leia o
texto.
A SURDEZ NA INFÂNCIA
Podemos classificar
as perdas auditivas como congênitas (presentes no momento do nascimento) ou
adquiridas (contraídas após o nascimento). Os problemas de aprendizagem e
agressividade infantil podem estar ligados a problemas auditivos. A construção
da linguagem está intimamente ligada a compreensão do conjunto de elementos
simbólicos que dependem basicamente de uma boa audição. Ela é a chave para a
linguagem oral, que, por sua vez, forma a base da comunicação escrita.
Uma pequena
diminuição da audição pode acarretar sérios problemas no desenvolvimento da
criança, tais como: problemas afetivos, distúrbios escolares, de atenção e
concentração, inquietação e dificuldades de socialização. A surdez na criança
pequena (de 0 a
3 anos) tem conseqüências muito mais
graves que no adulto.
Existem algumas
maneiras simples de saber se a criança já possui problemas auditivos como:
bater palmas próximo ao ouvido, falar baixo o nome da criança e observar se ela
atende, usar alguns instrumentos sonoros (agogô, tambor, apito), bater com
força a porta ou na mesa e, dessa forma, poder avaliar as reações da criança.
COELHO. Cláudio. A surdez na infância.
O Globo, Rio de Janeiro. 13/04/2003.
p. 6. Jornal da Família. Qual é seu problema?
O objetivo desse
texto é:
A) comprovar que as
perdas auditivas são irrelevantes.
B) comprovar que a
surdez ainda é uma doença incurável.
C) mostrar as
maneiras de saber se a criança ouve bem.
D) alertar o leitor para os perigos da
surdez na infância.
QUESTÃO
03
Leia
o texto abaixo.
Porquinho-da-índia
Quando eu tinha seis anos
Ganhei um porquinho-da-índia.
Que dor de cabeça me dava
Porque o bichinho só queria estar debaixo do
fogão!
Levava ele pra sala
Pra os lugares mais limpinhos
Ele não gostava:
Queria era estar debaixo do fogão.
Não fazia caso nenhum das minhas
ternurinhas...
– O meu porquinho-da-índia foi a minha
primeira namorada.
BANDEIRA, Manuel. Libertinagem
& Estrela da manhã. Rio
de Janeiro: Nova Fronteira, 2000. (PAEBES).
No poema, o uso dos diminutivos “porquinho”
(v. 2), “bichinho” (v. 4), “limpinhos” (v. 6) e “ternurinhas” (v. 9) indica
(A) afetividade.
(B) deboche.
(C) desconsideração.
(D) insatisfação.
QUESTÃO
04
Leia
os textos abaixo.
Texto 1
Gíria
como contestação
“O jovem usa
a gíria, porque é contestador. É uma maneira de se autoafirmar, de mostrar que
pertence a um grupo”, diz Dino Preti, professor de pós-graduação em Letras da
PUC e da USP [...]. Para os adolescentes, diferenciar-se do mundo dos adultos,
buscar uma identidade própria é um processo normal de crescimento. Nesse
sentido, usar um jargão indecifrável para os mais velhos teria a mesma função,
por exemplo, que transformar seu quarto em um reduto bagunçado e impenetrável
para os pais.
“Como têm um
mundo com características próprias, os adolescentes usam roupas diferenciadas e
frequentam determinados lugares”, [...]
Texto 2
Gírias
de ontem e de hoje
De
ontem
bacana: pessoa rica, que se veste bem
bicho: forma de tratamento
broto: moça ou rapaz bem jovem
caretice:
postura conservadora
mora: entende?
papo
firme: sujeito que não dá mancada
plá: conversa
tremendo: muito bom
De
hoje
atacado: nervoso
azarar: paquerar
balada: festa, agitação, encontro
cara: forma de tratamento
dar
para trás: desistir
é
massa, é dez: é muito bom
ficar: namorar sem compromisso
sarado: pessoa com o corpo bem trabalhado Pais & Teens, mai. / jun. 2007. Fragmento. (SAEMS).
Comparando-se esses dois textos, constata-se
que os adolescentes de ontem e de hoje
(A) criam expressões próprias.
(B) fazem-se entender por todos.
(C) sabem gírias de todas as épocas.
(D) usam o mesmo vocabulário.
QUESTÃO
05
A música na escola
Pesquisadores e professores discutem, no Rio,
uma proposta que pode mudar os currículos escolares: eles querem que a música
volte a ser uma disciplina obrigatória.
(...) “A melhor coisa que a
escola me deu foi a música”, diz uma aluna.
Mas é algo que nem toda escola
tem. “Na minha outra escola não tinha música, agora eu chego aqui, tem música,
eu fico admirada”, diz outra estudante.
A escola pública no bairro pobre
do Rio tem até banda. Música já foi uma disciplina obrigatória nas escolas
brasileiras, mas a lei que regulamenta o ensino mudou e a música virou parte do
conteúdo de uma outra matéria, a educação artística, que também reúne o teatro
e as artes plásticas. Trinta e três anos depois da mudança, grupos se mobilizam
e pedem a volta da música ao currículo escolar. É o que se discute no Rio, em
um seminário de pesquisadores e professores de música do país todo. “O país
dito como musical não pode prescindir de ter música também nas suas escolas”,
diz uma pesquisadora.
Fonte: Globo.com.
www.netmusicos.com.br/artigo141.htm.
O
uso da palavra MAS, no 2° parágrafo, estabelece uma relação de
(A)
confirmação do expresso por uma aluna, retratado no 1° parágrafo.
(B)
oposição à opinião expressa no 1° parágrafo.
(C)
comparação às assertivas do 1° parágrafo.
(D)
suposição ao exposto na fala da estudante.
QUESTÃO
06
Leia
o texto para responder a questão abaixo:
É
preciso se levantar cedo?
A partir do momento em que a lógica popular
desenrola diante de nós sua sequência de surpresas, é inevitável que vejamos
surgir a figura do grande contador de histórias turco, Nasreddin Hodja. Ele é o
mestre nessa matéria. Aos seus olhos a vida é um despropósito coerente, ao qual
é fundamental que nós nos acomodemos.
Deste modo, quando era jovem ainda, seu pai
um dia lhe disse:
– Você devia se levantar cedo, meu filho.
– E por quê, pai?
– Porque é um hábito muito bom. Um dia eu me
levantei ao amanhecer e encontrei um saco de ouro no meu caminho.
– Alguém o tinha perdido na véspera, à noite?
– Não, não – disse o pai. – Ele não estava lá
na noite anterior. Senão eu teria percebido ao voltar para casa.
– Então – disse Nasreddin –, o homem que
perdeu o ouro tinha se levantando ainda mais cedo. Você está vendo que esse
negócio de levantar cedo não é bom para todo mundo.
(CARRIÈRE,
Jean-Claude. O círculo dos mentirosos: contos filosóficos do mundo
inteiro. São Paulo: Códex,2004.)
O
diálogo entre pai e filho permite entender que
(A)
pai e filho não se dão bem.
(B)
pai e filho têm os mesmos hábitos.
(C)
pai e filho encontraram um saco de ouro.
(D) pai e filho pensam
de forma diferente.
QUESTÃO
07
Leia
o texto abaixo.
História
em esmolas
Quando
aqui chegaram, os portugueses traziam bugigangas para oferecer aos índios.
Desde então, a história do Brasil é uma história de esmolas dos poderosos para
os humildes.
Ao
mesmo tempo em que matavam os índios, os colonizadores distribuíam esmolas para
eles.
A
independência também foi uma esmola: no lugar de um presidente brasileiro,
eleito por nosso povo, tivemos um imperador, filho do rei da metrópole.
A
libertação dos escravos foi incompleta como uma esmola: não distribuíram as
terras, não colocaram seus filhos na escola. Deram-lhes uma esmola de
liberdade.
Nossa
república foi proclamada, mas de um modo insuficiente, como uma esmola. Foi
proclamada, não constituída. Para proclamá-la, bastou um marechal, em cima de
um cavalo, com sua espada, em um dia de novembro no Rio de Janeiro, mas para
construí-la são necessários milhões de professores, em dezenas de milhares de
escolas espalhadas por todo o território, durante muitas décadas.
BUARQUE,
Cristovam. Os instrangeiros. Rio de Janeiro: Garamond, 2002. Fragmento.
(SPAECE).
O
fragmento que contém a principal informação desse texto é:
(A)
“Quando aqui chegaram, os portugueses traziam bugigangas para os índios.”.
(B)
“... a história do Brasil é uma história de esmolas dos poderosos para os
humildes.”.
(C)
“... no lugar de um presidente brasileiro, eleito por nosso povo, tivemos um
imperador,...”.
(D)
“Nossa república foi proclamada, mas de um modo insuficiente, como uma esmola.”.
QUESTÃO
08
Leia o
texto para responder a questão abaixo:
Os
livros e suas vozes
Sempre gostei muito de livros e, além dos
livros escolares, li os de histórias infantis, e os de adultos: mas estes não
me pareciam tão interessantes, a não ser, talvez, Os Três Mosqueteiros, numa
edição monumental, muito ilustrada, que fora do meu avô. Aquilo era uma
história que não acabava nunca; e acho que esse era o seu principal encanto
para mim. Descobri o dicionário, uma das invenções mais simples e formidáveis e
também achei que era um livro maravilhoso, por muitas razões.
(...) quando eu ainda não sabia ler, brincava
com os livros e imaginava-os cheios de vozes, contando o mundo.
MEIRELES,
Cecília. Obra Poética. Rio de janeiro: Aguillar, 1997.
O
trecho em que se identifica a opinião da autora é
(A)
“Sempre gostei muito de livros...”
(B)
“(...) além dos livros escolares, li os de histórias infantis, (...)”
(C)
”(...) achei que era um livro maravilhoso, (...)”
(D)
“quando eu ainda não sabia ler, brincava com os livros (...)”
Questão 9
música na escola
Pesquisadores e professores discutem, no Rio,
uma proposta que pode mudar os currículos escolares: eles querem que a música
volte a ser uma disciplina obrigatória.
(...) “A melhor coisa que a
escola me deu foi a música”, diz uma aluna.
Mas é algo que nem toda escola
tem. “Na minha outra escola não tinha música, agora eu chego aqui, tem música,
eu fico admirada”, diz outra estudante.
A escola pública no bairro pobre
do Rio tem até banda. Música já foi uma disciplina obrigatória nas escolas
brasileiras, mas a lei que regulamenta o ensino mudou e a música virou parte do
conteúdo de uma outra matéria, a educação artística, que também reúne o teatro
e as artes plásticas. Trinta e três anos depois da mudança, grupos se mobilizam
e pedem a volta da música ao currículo escolar. É o que se discute no Rio, em
um seminário de pesquisadores e professores de música do país todo. “O país
dito como musical não pode prescindir de ter música também nas suas escolas”,
diz uma pesquisadora.
Fonte: Globo.com.
www.netmusicos.com.br/artigo141.htm.
O
uso da palavra MAS, no 2° parágrafo, estabelece uma relação de
(A)
confirmação do expresso por uma aluna, retratado no 1° parágrafo.
(B)
oposição à opinião expressa no 1° parágrafo.
(C)
comparação às assertivas do 1° parágrafo.
(D) suposição ao exposto na fala da
estudante